O
Festival Músicas do Mundo em Sines
de
22 a 30 de Julho
"Segue-me à Capela" abre o festival, hoje às 19h00 em Porto Covo
Abre
hoje, sexta-feira ao fim do dia, na Praça da República, no Porto Covo, Sines,
com a actuação do grupo português ”Segue-me à Capela”, aquele que é,
certamente, o mais importante festival de world
music realizado no nosso país, vencedor do prémio de melhor alinhamento
artístico dos Iberian Festival Awards 2015.
Falamos
do Festival Músicas do Mundo, de que acontece a 18ª edição, entre 22 a 30 de
Julho de 2016, tendo como palco os centros históricos e as praias de Sines e
Porto Covo.
Da
Ásia chega-nos Nine Treasures, banda
de folk metal entre a tradição da Mongólia Interior e a modernidade de Pequim,
enquanto de Madagáscar, figura maior de raiz tradicional: Danyèl Waro, renovador do maloya. Da África do Sul, Mo Laudi, DJ que tem divulgado o
afro-house em Londres e Paris.
Da
África atlântica as propostas são diversas: de Angola, Paulo Flores, o rei do semba, e DJ Satelite, grande impulsionador da música angolana na cena
internacional., enquanto da R. D.do Congo (com ligações a Lisboa) emerge Konono n.º 1 meets Batida com o
concerto que transpõe o recente disco homónimo; também do Congo, o festival
recebe Mbongwana Star, Bilili; do
Gana a “voz de ouro do highlife”, Pat
Thomas, acompanhado pela Kwashibu
Area Band ou Karyna Gomes a voz
urbano da música da Guiné-Bissau, e Moh!
Kouyaté, um “griot” moderno da Guiné-Conacri; do Mali a banda Bamba Wassoulou Groove, um cruzamento
da região de Wassoulou com o rock e da Mauritânia estreia-se Noura Mint Seymali, que cruza a
tradição magrebina com a electricidade psicadélica. Das Ilhas Canárias chega Germán López, especialista no “timple”,
instrumento de cordas da família do cavaquinho, enquanto Cabo Verde envia o
resultado, luso-cabo-verdiano, do encontro entre o quarteto do saxofonista Carlos Martins e a cantora Jenifer Solidade.
Do
mar Mediterrânio vem mo tunisino Imed
Alibi e o rocker argelino Mehdi Haddab ou o egípcio Egipto Islam Chipsy & E.E.K, o libanês Bachar Mar-Khalifé, o diálogo entre
Arménia e Turquia por Vardan Hovanissian
& Emre Gültekin e a tradição polifónica georgiana com, Alaverdi.
Do
leste chega o ucraniano das Dakh
Daughters e o folk da Estónia: Trad.Attack!
Da
Noruega 1982 e do Reino Unido o
britânico Billy Bragg, grande cantor
político europeu e o The Unthanks,
expoente da folk contemporânea ou The
Comet is Coming entre o jazz e a electrónica.
Fumaça Preta um
luso-venezuelano e três ingleses: um cocktail tropical psicadélico, de
Amesterdão.
O
afro-reggae da Wesli Band, do músico
haitiano radicado no Canadá. Dos EUA chega a fusão entre jazz e hip hop com David Murray e Saul Williams.
A
Colômbia três propostas contemporâneas: a percussão reciclada de Alibombo, os sons psicadélicos de Los Pirañas e as vibrações afrocaribenhas
de Systema Solar.
A
delegação brasileira é composta pelo hip hop e o funk de BNegão & Seletores de Frequência, o rock com toques de MPB da Graveola e as inspirações afrobeat da
orquestra Bixiga 70.
Presente
também a argentina Juana Molina figura
maior da música alternativa latino-americana.
Depois
desta rápida volta ao mundo aportamos à ocidental praia lusitana de onde partiu
o Gama:
Desde
projectos fundados na tradição musical – Segue-me
à Capela - que abre o festival – a Criatura, Retimbrar e Sebastião
Antunes & Quadrilha – e músicos a solo com veia experimental – Norberto Lobo e Filho da Mãe. A música alternativa, Jibóia e a jigsaw & The Great Moonshiners Band,
a tribal dance dos OliveTreeDance e
os blues de Hearts and Bones são os representantes portugueses.
De
22 a 30 de Julho as Músicas do Mundo ancoram em Sines.
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Eduardo M. Raposo
eduardoepablo@gmail.com
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