28 de jun. de 2015

A Festa no Solar dos Zagallos

um dia inesquecível!

A Festa no Solar dos Zagallos, sob o tema "Saberes Sabores e Memórias - os Ofícios de um Solar no século passado", realizada ontem, sábado, dia 27 de Junho, entre as 9 e as 21h, superou todas as expectativas. Terá ultrapassado os mil visitantes e, não obstante o calor de "ananases" que se fez sentir - a temperatura ao sol atingiu os 39 º na região de Lisboa - os espaços de gastronomia assegurados por entidades locais, a APPACDM - que antes do final levantou amarras por ter esgotado o stock de saladas, quiches e outros sedutores pratos leves - ou a Associação do Bairro de São João - que servia bifanas, caldo verde e diversos tipos de bebidas frescas - ou a Associação da Quinta do Bau Bau - onde a carismática D. Maria Joaquina  - servia uma deliciosa limonada, mais de uma dezena de tipos de doces e diversos tipos de licores -  quando uma pequena comitiva que acompanhava o Vereador do Pelouro da Cultura, António Matos, se deslocou ao local da gastronomia afirmava:
"Das acções realizadas fora das associação foi a que correu melhor; nunca tivemos tanto êxito!".
Aliás, essa era a opinião generalizada de várias pessoas com quem falámos, conhecedoras e participantes habituais de eventos, que não se coibem de apontar aspectos menos positivos, quando é o caso, tinham respostas rápidas e sinceras, com fraes curtas:
"Está delicioso!
Muito bonito!
Magnifico!

E se a quantidade e a qualidade nem sempre andam de mãos dadas, nesta Festa no Solar, em 15ª edição, tal terá acontecido. Pouco passava das 17h. fomos surpreendidos, na agradável e refrescante  Casa da Água por se terem esgotado os Passarinhos de Barro - eram 200 - que com os balões ou os "Brinquedos de Antigamente", que o carpinteiro José construía ou os brinquedos realizados a partir de desperdícios - caixas de cereais, garrafas, rolos de papel, etc, do ao longo do dia deliciaram a criançada...

Momentos altos, esses foram muitos e nada que acabar o dia, já ao lusco-fusco, na entrada do jardim - onde se tocou piano durante a manhã e a tarde - a saborear a bela e inigualável voz de Selma Uamusse interpretando Gershwin, acompanhada ao piano, no concerto de encerramento, depois de um dia muito cheio que logo a meio da manhã assistiu ao recital, na capela de Santo António, pelo também excelente Quinteto Ensemble Clarinete Modus, com o Prof. Manuel Jerónimo e os seus companheiros(as).

Está de parabéns a Câmara Municipal de Almada, nomeadamente o Departamento de Cultura - Equipamento Culturais, os dirigentes, responsáveis, técnicos, que coordenados pela pequena mas eficaz Equipa do Solar dos Zagallos - sempre com um sorriso nos lábios - puseram de pé esta excelente realização que dignifica Almada, a Cultura e a participação dos cidadãos no aprofundamento da democracia como é apanágio dos actuais eleitos do Município de Almada.

Ficam imagens... que falam por si!...

não faltou o glamour dos anos 20... com a Susana, a Irene  com o motorista Zé Maria ao volante

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